Nesta obra, que traz em si um intenso caráter poético e metafísico da vida, lancei mão do universo de conhecimentos do que se pode chamar de "mundo espiritual" . Dentro da minha vivência na trilha espiritualista que se inicia na formação do Espiritismo Kardecista e extrapola por diversas correntes do pensamento cristão, e de várias filosofias orientais (sincretismo que pode ser encontrado principalmente nos estudos sobre apometria), o que posso afirmar é que, pessoalmente, é inegável a relação do mundo metafísico com a realização do cotidiano.
O livro não é uma argumentação sobre a existência ou não dessa possibilidade, tampouco parte do princípio que efetivamente exista, e qual é a regulação dessa conexão entre estes dois possíveis mundos. É apenas um romance que tem como principal objetivo suscitar dúvidas e levantar questionamentos, em diversas esferas.
Será possível compreender o universo em sua totalidade, em seu caráter infinito? Ou será mais plausível conceber que o universo é finito? Se o universo é finito, então o que existe além do universo é o nada. Se pensarmos assim, então podemos depreender que o nada é infinito. O que vem depois do nada? Mas se considerarmos o universo em sua totalidade, como o todo, então o nada que está depois do possível limite do universo também faz parte dele: o universo é tudo.
Então é impossível compreender que ele não seja infinito. O homem tem condição de entender, verdadeiramente, o universo em seu caráter infinito, e sendo assim, que sempre existiu. Um universo, que em sua totalidade, sempre existiu?
Talvez. Mas independente disso. Estamos aqui. Eu estou usando a internet, postando esse post e você está lendo. Mas, qual será o sentido de tudo? E quais energias percorrem esse cosmo, quais suas origens? A Batalha é um livro que surge, em parte destas indagações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário