Publicação; Lançamento e futura festa em Brasília.

(Breve parêntese)

Um projeto que se desenvolvia a quatro anos, e que tinha se intensificado nos últimos dois anos - o processo de escrever o livro - tinha alcançado a última unidade de sua gestalt.

O livro agora era uma unidade, e todo o universo que foi lentamente se formando agora tinha se materializado. (Quando o blog entrar nos capítulos do livro, cada trecho será destrinchado desde sua criação até a pedra fundamental de seu sentido).

Quadro da Artista Plástica: Ivone Baracat

A luta para publicar o livro tinha começado.
Mandei mensagens com um caráter tão otimista que num momento seguinte reconheci ser quase tolo. Conheci o terrível mercado das editoras, que praticamente quase acabam com o sonho de todo novo autor.

"Não analisamos mais originais, nem nos envie".
Era a frase comum nos sites das grandes editoras.

Uma unica, entretanto que se diferenciou das demais, inclusive respondendo boa parte dos meus e-mails foi a editora Objetiva. Editora que ainda está analisando e avaliando cuidadosamente o livro.


As demais editoras nem isso. Nenhuma resposta. Nada. Era o vazio que sorria malevolamente para mim. Mas não desisti. Os obstáculos que iam se colocando diante de mim, serviam antes para que, a cada tropeço, eu aprimorasse e bolasse novas formas de tentar divulgar o livro. A cada tombo, eu me levantava mais forte, mais rápido e melhor.

Eu era mais um no imenso mar de idéias que pediam para ser "livros". Mais um com um livro levantado ao ar, as idéias suspensas no peito, balançando os braços à espera de que me enxergassem. O mercado editorial no Brasil, sem exageros, com raras exceções, parecia ter se transformado numa grande máfia de agenciadores, e coleguismos - não muito diferente na verdade, do que acontece, infelizmente em todos as esferas da produção artística. Um jogo de forças (capitalistas), onde quem sai perdendo é a sociedade como um todo, e a humanidade que nela reside.

Entretanto, a verdade não se pode calar e a arte não deve se permitir silenciar.


Após inúmeras modificações e revisões, um momento propício surgiu. Meus braços com o livro ao alto balançavam mas ninguém enxergava. Até que um nobre ousou me suspender um pouco mais ao alto, e então a possibilidade de que alguém visse o livro aconteceu: O caminho das pedras da edição sob demanda tornou-se possível depois de se conseguir o patrocínio de um jovem empresário paulistano, Fábio Baracat. Na verdade, um primo, um irmão, e, porquê não dizer, nessa ocasião, um pai. Alguém que eu sempre vou carregar no coração. O livro era mandado para a editora (All Print) junto com os cheques referente ao valor do primeiro pagamento dos 1.000 primeiros exemplares, um contrato, e duas assinaturas.

O livro então passou a ter acesso a todos os tratamentos que um livro possa vir a ter: uma equipe competente responsável pela criação da capa, da editoração, da revisão gramatical, todos os luxos e delícias pertinentes ao universo dos livros. O livro estava sendo tratado como merecia. Santo patrocinador!
E assim, uma nova gestalt se concluía. Mais um capítulo era superado e a história de Rudá irá ser contada.
O livro tem data de publicação marcada para o dia 03 de agosto. Sendo que seu lançamento será realizado no dia 12 de agosto 2010, na Bienal do Livro em São Paulo – uma ótima estréia para o nascimento de um livro, creio. Na verdade, soube recentemente, que no dia 14 das 11hs às 13hs na Bienal do Livro de São Paulo, na estande da All Print haverá um momento especial para autógrafos, e uma espécie de momento lançamento do livro.

Veja o mapa no site.

http://www.bienaldolivrosp.com.br/

Sendo que o verdadeiro grande lançamento será realizado posteriormente em sua própria cidade natal, Brasília, após a bienal, com data ainda a ser agendada.


Uma noite, repleta de bandas convidadas, muitos amigos e muita literatura!