A Batalha - Do Universo Inconsciente


Espaço para discussão do livro que teve lançamento no dia 03 de Agosto de 2010. Este blog tem o propósito de mergulhar no universo temático existente na obra A Batalha. Desvendar os recônditos ambientes propostos no conjunto de idéias que permeiam essa emocionante história. Um romance filosófico, uma ficção, uma fantasia que se deseja realidade e uma realidade que se permite fantasia. Aprecie trechos do livro, textos e imagens. Sejam Bem Vindos!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A história da história - os caminhos do livro

(um rápido parêntese)

Uma breve explicação, uma síntese, a respeito de etapas relativas à produção do livro:



O livro foi concluído em março de 2010. Sua primeira edição foi resultado de uma reprodução gráfica em uma papelaria, conhecida por alguns estudantes da Universidade de Brasília, e por moradores da cidade - a papelaria Asa (207 Norte).
"Nunca vou me esquecer da primeira vez que eu o vi impresso, em minhas mãos! Era como se várias idéias latentes em meu espírito tivessem saltado para além do espaço do meu universo imaginário, e lançadas de tal forma que sobre o papel se registraram em meio às possibilidades linguísticas, as quais eu possuía. Recriando um imaginário, que, em verdade, já vinha se construindo em longa data dentro de mim.
"Mas, no momento segundo, numa leitura mais tranquila, me pareceu concreta a idéia de que, eu tinha sido apenas um instrumento, de um pensamento que urge por ser acessado, um gigantesco bloco de ouro, de onde, alguns poucos pioneiros, como eu, retiram ainda pequenas lascas." - Percepção pessoal deste autor.

Costurado manualmente pelo próprio autor (procedimento um pouco dificultoso, mas simples, vide: http://www.youtube.com/watch?v=W-sOD8XoBb4 ) - A costura que não poderia ter sido possível sem a ajuda de meu irmão gêmeo, cuja inteligência fascina e contagia, um escritor nato que ainda teima em não se dedicar ao seu livro, Frederico Borges.

O livro, então, era apenas um presente, para uma pessoa mais do que querida.




Contudo, o livro latejava em minhas mãos, pulsava e pedia carinhosamente que mais pessoas o lessem. Fiz mais duas cópias, encadernadas na mesma papelaria, e improvisei duas rústicas cópias que trouxe para casa para que mais pessoas pudessem ler a história ali registrada.






Foi então que percebi, o quanto poderia ser melancólico o final da história de um livro que não viesse a encontrar o gosto da publicação.


O livro pedia, ainda que timidamente, para ser publicado. Várias dúvidas, expectativas e sensações percorreram vastamente o universo das idéias no qual habitavam antigas preocupações - foram e voltaram, tornando depois a irem mais uma vez. Acabei me deixando levar por aquele convite, sem antever aonde poderia me levar. Não importava, a simpatia com que demonstrava o esboço de gratidão foi o suficiente para deixar algumas dúvidas de lado. Dei o passo naquele sentido que A Batalha apontava. Agora sigo nessa trilha, mas as dificuldades apenas tinham começado...


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